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Respeita a Tikinha – Entrevista com Daniel de Sousa

” Respeita a Tikinha”

Acreditando no poder da Pliage Alloy, nossa bike dobrável, fizemos uma parceria com o Daniel ”Cavalo Doido” de Sousa, atleta de Audax. Ele queria completar os 200 km da etapa de Joinville-SC, com uma bike diferente. E por que não?

Confira a entrevista que fizemos com ele e saiba como foi essa aventura:

 

#1. Como foi a experiência de ter pedalado com a Pliage, nossa bike dobrável?

Daniel: O mais interessante foi ver  a reação das pessoas quando me viram chegando para pedalar 200 km com uma bike de uso urbano. Perguntavam se eu iria fazer de monareta e eu só respondia com um sorriso confiante: ”Respeita a Tikinha” (a Pliage dele).

Me diverti de ponta a ponta com ela. Conforme a quilometragem, frenagem, tudo funcionou muito bem. Ela responde muito bem nas subidas, para a tristeza dos meus amigos (risos).

Treinei no máximo 50 km com ela, justamente para poder ir ”rumo ao desconhecido”. Sabia da minha capacidade e da bike, faltava ver a atuação juntos em longa distância.

 

” Uma grata surpresa, um dia super!”

#2. Em algum momento a bicicleta apresentou dificuldade?

Daniel: A bike dobrável é concebida para uso urbano e por isso, não possui relação de marchas adequada para longas distâncias, sendo que a maioria das dobráveis nem marchas tem. A Two Dogs tem o diferencial de ter sete ótimas, mas para uso dentro da cidade.

Em descidas muitos me ultrapassaram, por eu não poder imprimir mais velocidade, por estar pilotando uma aro 20 e ter uma relação de marchas urbana, mas eu acabava passando eles nas subidas novamente.

 

Fui com ela original de fábrica e a única modificação feita foi substituir os pedais por clip para pedalar com sapatilha.

Para o Audax 300km, pretendo trocar o cassete de 14/28 dentes para um 11/34 e, com isso, acredito que vai virar um foguetinho!

#3. Qual a principal diferença que você sentiu dela com uma bike normal?

Daniel: Tenho mais duas bikes (MTB e SPEED). Elas são de alto rendimento e, por isso, não tem uma posição confortável para pedalar.

A Tikinha me surpreender com o conforto, graças às muitas regulagens que o guidão dela tem, e com isso, foi o primeiro Audax que conclui sem nenhuma dor nas mãos ou pescoço.

 

#4. Como foi sua maior aventura em cima de duas rodas?

Daniel: Cada aventura tem algo grande!

Uma que repetiria fácil foi uma cicloviagem feita de Fussen, na Alemanha, até Veneza, na Itália, passando por toda região do Tirol. A Travessia dos Andes também foi espetacular, indo de Mendoza à Santiago, fiz também um trecho da Estrada Real.

Como eu disse, cada aventura tem algo de muito especial, tanto que nem consigo responder só uma (risos).

 

#5. Qual momento você acredita ter sido o mais importante em sua carreira?

Daniel: Eu não tenho uma carreira, sou um ciclista apaixonado por aventuras e que gosta de esportes de longa duração. Audax é um desafio onde não existe colocação, você tem que passar nos postos de controle dentro do espaço de tempo previsto e completar em um tempo limite, sendo autossuficiente.

São etapas  de 200, 300, 400, 600 e 1000 km e já consegui fazer todos conforme o regulamento.

 

Me perguntam o que ganho fazendo Audax, se não é uma competição, e eu sempre respondo:
”Satisfação pessoal e amigos para o resto da vida são melhores que medalhas na parede”

Não importa se alguém pedala mais forte que você ou se você planejou fazer em tempo X. Se, em algum momento do trajeto, você estiver parado, todos que passarem vão te perguntar se precisa de algo. Somos uma grande família!

Dividimos com ciclistas que nunca vimos na vida o último gole de água da caramanhola (quente dá para fazer até chimarrão hahaha).

Se ter uma carreira de sucesso é ter grandes amigos e não troféus pegando pó em uma estante, sim, eu tenho uma carreira de muito sucesso!

#6. Se tivesse a chance de participar de um campeonato do qual não teve oportunidade, qual seria?

Daniel: Como eu disse, não sou competidor.  Meu único possível oponente nos Audax sou eu mesmo!

Tenho que vencer as dores pois elas vão surgir, junto com o cansaço, o sono e outras adversidades que surgem nessa modalidade de ciclismo.

 

 

#7. Quais são seus próximos passos para 2018?

Daniel: Como a Tikinha se mostrou confiável e confortável, vou fazer o Audax 300km Floripa com ela e, quem sabe, até outras etapas da Série Audax.

Creio que fazer 600 km seria uma sensação indescrítivel para mim. Tenho que fazer até o 100km nesse ano para poder ficar bem qualificado, na lista de espera, para fazer o 1200 km na França ano que vem (Paris/Brest/Paris).

 

#8. E por fim, recomendaria para seus colegas ciclistas e admiradores do seu trabalho a experiência com a Pliage, a Bike Dobrável da Two Dogs?

Daniel: Recomendo e muito!

 

”O sorriso de prazer é garantido a cada role”

 

Vários ciclistas me pediram e a outros ofereci para darem uma volta com ela. Alguns ciclistas queriam saber mais sobre a Tikinha!

Tanto recomendo ela que a ideia inicial era fazer o 200km e depois, talvez, vendê-la nas mesmas condições adquiridas, pois moro em um apartamento pequeno e tenho três bikes morando comigo!

Não creio que venderei a minha Two Dogs mais. A Tikinha tem um lugar no meu coração e já estou planejando o 300km com ela.

 

Agradecimentos?

Daniel: Meus apoiadores são meus amigos Tiago Mafra, Deise, Samuel, Jéssica, Vanessa e Eliezer, que dirigem meu carro de volta quando faço um desafio de longa distância.

Sempre serei grato a minha ex-namorada, Kátia, que quando iniciei essa trajetória me apoiou demais!

E não posso deixar de agradecer a equipe Two Dogs, o Marcos e, na Two Dogs Store, o Bruno que viabilizaram essa grande aventura sobre uma pequena de duas rodas.

 

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