A luta das mulheres pela igualdade dentro do esporte tem sido mais do que uma discussão. É uma grande causa a ser enfrentada.
Conseguimos enxergar a crescente participação da mulher em competições esportivas ao longo das décadas.
Porém, esse aumento ainda tem acontecido de forma muito tímida e lenta. Para elas, situações que deveriam ser normais e totalmente esperadas, ainda são desafios gigantescos.
Esporte feminino no Brasil
FALTA DE APOIO FINANCEIRO E ESTRUTURAL
O apoio financeiro é sem dúvida a maior dificuldade enfrentada por elas. O valor investido nelas ainda é muito mais baixos do que com os homens.
Essa diferença é ainda mais gritante no futebol. Enquanto existem times femininos que faturam em média US$ 20 mil em um campeonato, no masculino vemos esse valor infinitamente maior. Uma média de US$ 5,3 milhões por campeonato.
As condições básicas para a realização de treinos também deixa a desejar como as instalações precárias e problemas com transportes para as competições.
ASSÉDIO E PRECONCEITO
Pode parecer absurdo para você mas muitas mulheres ainda sofrem assédios e preconceitos ao praticar esportes.
Meninas e mulheres sendo desvalorizadas pelas suas habilidades e competências simplesmente por serem mulheres.
Comentários como “você devia estar em casa”, “esporte não é coisa mulher”, “vocês são fracas” ainda são muito recorrentes até mesmo dentro de torneios.
As brincadeiras e piadinhas são constantes. Mas as mulheres não se deixam abater e a revanche aparece em quadra, em campo, na pista, na raia, no mar…
Historicamente, o esporte e a competição sempre foi alvo de incentivo no ambiente masculino. Tudo como forma de demonstração de poder, virilidade e masculinidade.
Esses fatores sociais e muitos outros foram enraizados na construção da sociedade. Tudo contribuiu para que a mulher e o esporte para ela fosse pouco incentivado.
Um dado bem curioso sobre o esporte feminino é que, depois das Olimpíados do Rio em 2016, as grandes potências do mundo começaram a enxergar as mulheres com outros olhos.
O destaque delas dentro das competições ano passado (45% do quadro esportivo dos jogos foi composto pelo sexo feminino) e seus respectivos rendimentos surpreendentes fizeram com que os países dobrassem as chances de medalhar!
A mudança está só começando! Elas chegaram para quebrar tudo! 🙂