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Pandemia, qual o impacto na rotina dos atletas brasileiros

Marcado pela pandemia da COVID-19, o ano de 2020 já entrou para a história. Um vírus que afetou, de maneira global, a vida, o trabalho e até mesmo a liberdade de milhares de pessoas. Assunto em todos os noticiários, o medo, o isolamento social e todos os problemas causados por um vírus agressivo e mortal, capaz de afetar a indústria, o comércio, as fronteiras e causar um caos generalizado.

Marcado pela pandemia da COVID-19

Em meio a tudo isso, 2020 era um ano promissor para o esporte, marcado por campeonatos mundiais e as novas categorias esportivas que ganharam espaço nas olimpíadas. Um Sonho, que para muitos atletas estava perto de se realizar. Mas o que mudou com a pandemia? Uma série de entrevistas, com alguns atletas, de diversos esportes e níveis, tenta responder esta pergunta.

Os relatos sinceros e emocionantes deram voz a esses jovens, que sentiram fisicamente e emocionalmente o impacto do isolamento.

Para João Victor, mais conhecido como João Hand Bike, um atleta de paraciclismo com apenas 15 anos, a maior dificuldade, durante a pandemia, foi a distância da escola e dos amigos. Além dos treinos, claro, que tiveram que ser adaptados. Sobre a mente, ele afirma estar tranquilo, favorecido por sua mãe, que é enfermeira e orientou sobre os cuidados necessários. Com calma e consciência, o adolescente afirma estar ciente do que pode e do que não pode, e completa dizendo “vamos respeitar a quarentena para tudo isso passar o mais rápido possível”.

Para João Victor, mais conhecido como João Hand Bike, um atleta de paraciclismo

Já para Letícia Gonçalves, 22 anos, skatista de São Paulo, dona de alguns títulos desde 2016 e que atualmente faz parte da seleção brasileira de skate park. A pandemia afetou não somente a agenda de competições, como também a rotina de treinos. O ano de 2020 seria importante para o esporte, diz Letícia, uma vez que marcaria a estreia do skate nas olimpíadas. No entanto, com a pandemia todos os campeonatos mundiais e ranqueados foram cancelados e a olimpíada foi adiada para 2021. Há mais de 70 dias em isolamento e proibida de subir num skate, sob o risco de lesões, a atleta fala sobre o medo de precisar de hospitais neste momento tão delicado. Ao ser questionada sobre o adiamento das olimpíadas, a atleta rebate com otimismo, “Para olimpíadas vejo esse tempo como oportunidade, que assim que tudo isso passar iremos ter mais tempo para treinar.” Hoje a atleta está entre as 20 melhores skatistas do mundo e ocupa a quinta posição entre as brasileiras.

Skatista Letícia Gonçalves em manobras no skate

Em depoimento à equipe de redação, Jonathan Moura, atleta catarinense, profissional de BMX Free Style, que ocupa a nona colocação no ranking brasileiro e é o atleta mais novo na categoria pró masculina. Uma categoria que também estaria nas Olimpíadas de Tóquio em 2020. Ele cita que tanto as olimpíadas como outros campeonatos mundiais e nacionais foram adiados para 2021 e outros foram cancelados, sem previsão de nova agenda. Uma decisão que, na opinião do Jonathan, foi assertiva, considerando o fechamento de parques e centros de treino, impactando a rotina de muitos atletas. Ele revela ainda, que em sua cidade, 5 pilotos se uniram para criar uma pista de terra, numa região retirada do centro e afastada da aglomeração, para não parar com os treinos. Embora não seja na mesma categoria, a qual competem, foi uma estratégia para não ficar totalmente parado. Segundo o piloto, a Confederação Brasileira ainda não divulgou nenhuma nota, mas ele está na torcida para a liberação das pistas de treino. O atleta concluiu a entrevista, dizendo que está esperançoso de que tudo passe logo, pois não aguenta mais ficar em casa, sem praticar.

Atleta de BMX Free Style em manobra radical

Já para Serginho Laus, surfista e desbravador de pororocas pelo mundo, o isolamento social e o fechamento das praias, que impediram a prática do surf, esporte a qual se dedica há anos, foram as piores dificuldades. Segundo o surfista, a quarentena serviu para praticar ioga, alongamento e treinar a mente. Além de aproveitar para assistir vídeos antigos, como uma forma de analisar e melhorar sua performance. Hoje, com a liberação das praias para a prática de surf, Serginho retomou os treinos dentro d’água e deixou uma dica para os leitores “Se cuidem, permaneçam em casa, tomem as devidas precauções para conter essa pandemia, pra frente, Valeu.”

surfista Serginho Laus em foto promocional para a marca Two Dogs divulgação de patinete TD-Monster

Com certeza a pandemia deixará cicatrizes na sociedade. Vale lembrar que mesmo com o retorno lento das atividades esportivas, do comércio e de algumas atividades de rotina, o momento ainda é delicado e pede cuidado. Ficar em casa, evitar aglomerações, usar máscaras e lavar as mãos ainda é o melhor remédio.

Equipe Two Dogs Elétricos

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